O presidiário Eduardo dos Santos Pereira voltará ao “casarão” do PB1, em João Pessoa, sem direito a trabalhar no presídio. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) aguarda a transferência do mentor da “Barbárie de Queimadas”, conforme ficou conhecido nacionalmente o crime em 2012, quando sete mulheres foram estupradas e dentre elas duas mortas de forma cruel.
Eduardo foi preso nesta terça-feira (19/3) no Rio de Janeiro, após ter fugido pela porta lateral do PB1. A informação que o detento não poderá trabalhar na unidade prisional foi repassada pelo secretário João Alves, da Administração Penitenciária. “Será conduzido para cá (Paraíba) e regressará ao presídio PB1. Só que ele não a oportunidade que ele teve, que foi trabalhar na cozinha do presídio, e aí criou esse problema, essa fuga, sindicância e inquérito policial”, afirmou Alves.
A fuga do criminoso aconteceu em novembro de 2020. Eduardo trabalhava na cozinho e aproveitou um descuido de um policial penal para pegar as chaves, abriu o almoxarifado e empreendeu fuga pela porta lateral do presídio de Segurança Máxima. “Iremos manter-lo em cárcere, conforme determina o Poder Judiciário, a Lei de Execuções Penais e tendo todo o cuidado para que não ocorra outra situação dessa”, disse o secretário.
Audiência de custódia
A transferência de Eduardo para a Paraíba vai depender de uma audiência de custódia, que, conforme o secretário Executivo da Seap, João Paulo Barros, acontecerá no Rio de Janeiro, onde o mandado de prisão foi cumprido. A expectativa é que a Justiça determine o retorno do criminoso ao PB1, “de onde não deveria ter saído”, disse o Executiva da Secretaria de Administração Penitenciária.
Redação – Foto: Reprodução/CNN Brasil