A Justiça Federal pôs a ordem jurídica atualizada em relação ao impedimento de Sara Cabral (MDB; foto) concorrer à sucessão em Bayeux nas eleições de 6 de outubro, ao jogar no asfalto a condenação dela em outro processo por improbidade administrativa, que transitou em julgado na Corte suspendendo os direitos políticos da recém filiada ao emedebê por seis anos.
Conforme noticiado na manhã desta sexta-feira (12/4) pelo radialista Diego Lima, da Rádio Arapuan, a condenação decorre de um dano causado ao erário na utilização de recursos federais, inclusive com a determinação de devolução para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Com essa condenação, ela está com os direitos políticos suspensos até setembro de 2025 e, portanto, impedida de concorrer este ano pela Lei da Ficha Limpa. Sara, como se sabe, havia sido liberada por uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que mandou para o arquivo outro processo por improbidade que tramitava contra ela. O resultado do julgamento foi motivo de comemoração e entrevistas.
A informação foi atualizada e consta de certidão emitida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta quinta-feira (11/4), após o julgado pró-Sara no TCU, inclusive já comunicada a Zona Eleitoral da Paraíba, em Bayeux. Esse documento deverá invalidar a filiação da pré-candidata ao MDB por se encontrar com os direitos políticos suspensos.
A pré-candidata ainda não se pronunciou a despeito dessa decisão da Justiça Eleitoral, mas se sabe que tramita naquela unidade judiciária outras demandas geradas no período que esteve à frente da Prefeitura Municipal de Bayeux, município localizado na região metropolitana de João Pessoa. A reportagem aguarda a versão de Sara e do MDB, partido do qual se filiou em março passado.
