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Justiça nega a revogação da prisão de Jannyne Dantas

Por decisão do juiz José Guedes, Jannyne Dantas vai permanecer presa preventivamente no mesmo presídio para onde foi levada no dia 17 de novembro do ano passado a ex-diretora do Hospital Padre Zé.

No seu despacho ao pedido dos defensores de Jannyne, o magistrado escreveu: “não há motivo idôneo para o relaxamento da prisão com base em excesso de prazo”. Ela foi presa durante as investigações no âmbito da Operação Indignos, deflagrada pelo Gaeco, órgão do Ministério Público.

O Grupo de Atuação Especial Contras o Crime Organizado deu um parecer contrário a soltura de Jannyne. “Não há, portanto, motivos suficientes para estender o benefício concedido a outro acusado se baseando unicamente em um DADO SUBJETIVO não extensível aos demais. Diante disso, esclarece-se que a razão para a viabilidade da substituição da prisão preventiva pela domiciliar no caso de EGÍDIO NETO se deu por motivos humanitários, com base na regra estabelecida no art. 318, II do Código de Processo Penal”.

A defesa tentou a revogação da prisão preventiva após o Padre Egídio ter convertida em acolhimento domiciliar.

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