O Psol, partido como outro qualquer, está em crise e as divergências se tornaram públicas em decorrência da aproximação de Tárcio Teixeira (foto), vice-presidente estadual da Federação Psol/Rede, do grupo liderado pelo pré-candidato a prefeito Luciano Cartaxo (PT) e o ex-governador Ricardo Coutinho, réu em ações penais no âmbito da Operação Calvário.
O partido distribuiu uma nota desqualificando a tentativa de Teixeira, que subiu ao palco nesta sexta-feira (28/6) para questionar o escrito jogado no asfalto por uma ala do partido. “Acabo ser surpreendido por uma nota assinada por alguns companheiros/as do PSOL. Até então nunca tinha feito esse debate pela mídia”, disse em áudio encaminho à imprensa.
Anotou, ainda, que “das assinaturas da nota, como dito no texto, apenas quatro são de João Pessoa. Uma pena que alguns estejam deixando o ressentimento guiar esse debate”. Tárcio não informou o pretende ao se aproximar do ex-governador Ricardo, acusado pelo Ministério Público-Gaeco e “comandante máximo” de organização criminosa que desvio R$ 134 milhões dos cofres públicos.
Sobre o questionamento da nota, ele justificou assim: “O que estamos fazendo é dialogar, mas é importante que se diga, segue existindo pré-candidatura do PT e do PSOL, antes dessa unidade ser consolidada será preciso debater composição de chapa, impacto nas chapas de vereador, programa para cidade e o que será esse governo de unidade, após esses alinhamentos, em se consolidando, avançará a unidade”, ressaltou.