A renovação no parlamento seja federal, estadual ou municipal é parte da democracia e exige que a experiência no legislativo esteja atrelada ao número de mandatos exercidos. O excesso, a bem da verdade, gera a falência da casa legislativa, prejudicando a coletividade.
É o pensamento retratada pela candidata Laryssa Almeida (MDB; foto), que disputa uma cadeira na Câmara Municipal de Campina Grande nas eleições de 6/10.
“O que se verifica em Campina Grande, especificamente, são atores políticos ocupando o mesmo cargo eletivo por 9 vezes consecutivas. Isso dificulta a renovação, e acaba que esses políticos beneficiam mais a si próprio do que a sociedade como todo”, sustenta a ex-secretária.
Nas eleições de 2020, a renovação na Câmara foi de, aproximadamente, 50%. Este ano, tende a ser maior. A desistência de quatro atuais vereadores – Renan Maracajá , Marinaldo (candidato vice de Jhony) , Dra. Carla e Janduy) – deve contribuir com o aumento.
“Em época de eleição, tem muito vereador comemorando os seus 700, 800 projetos de lei aprovados. No entanto, há uma enorme quantidade de entrega de título de cidadãos, nomes de rua e de praça. A Câmara de Campina é um palanque de homenagem em excesso.”
Laryssa é candidata pela primeira vez ao cargo de vereadora. Filiada ao MDB, traz na bagagem resultados expressivos da sua passagem pelas Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação e de Desenvolvimento Econômico da gestão do prefeito Bruno Cunha Lima.