Nesta terça-feira (20/8), a Câmara do Tribunal de Justiça ordenou a liberdade para a ex-funcionária do Hospital Padre Zé, Jannyne Dantas. Ela estava presa desde novembro do ano passado, quando o Gaeco, órgão do Ministério Público do Estado deflagrou a Operação Indignus.
Desta ação, Jannyne era a única investigava que estava presa. O Padre Egídio de Carvalho Neto, apontado como “comandante máximo” da organização criminosa suspeita de desviar recursos da unidade de saúde, já havia saído da prisão em abril por causa de um tratamento contra o câncer.
Amanda Duarte, outra investigada pela “Indignus”, teve a prisão preventiva decreta à época, mas como tem uma criança de menor idade, então cumpre prisão domiciliar. O desembargador Ricardo Vital, relator do caso, votou pela liberdade de Jannayna. Porém, estabeleceu medidas cautelares. A saber:
1. Recolhimento domiciliar noturno;
2. Proibição de frequentar bares e casas de shows;
3. Proibição de manter contato com o Padre Egídio de Carvalho e Amanda Duarte, alvos da investigação do Gaeco;
4. Proibição de acessar ou frequentar o Instituto São José;
5. Monitoramento eletrônico através de tornozeleira eletrônica.
Seguiram o voto do relator os desembargadores Joás de Brito e Márcio Murilo. Com a decisão desta manhã, Jannayne deverá deixar a Penitenciária Júlia Maranhão.
Redação