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Aije pode impedir posse do prefeito eleito Joaquim

A acusação é por abuso de poder econômico, ou conduta vedada

Recém-eleito prefeito de Mamanguape, Joaquim Fernandes (PSB; foto) pode não assumir o cargo, nem mesmo ser diplomado, por causa de uma da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije). Vale para ele e para o vice Milton Peixoto.

Na ação impetrada pelo deputado estadual Eduardo Brito (Solidariedade), segundo colocado, a chapa vitoriosa abusou do poder político e econômico durante a eleição de 6/10. O processo trata de conduta vedada, que dá cassação de mandato.

Como se sabe, Joaquim foi apoiado pela prefeita Eunice Pessoa e sua filha e deputada estadual Danielle do Vale (Republicanos). A cidade tem um histórico de cassação, inclusive da atual prefeita Eunice em seu primeiro mandato.

A Aije destaca o aumento “exorbitante da folha de pagamento da Prefeitura só no exercício de 2024”, acrescentando o aumento na contratação de funcionários de forma precária em quase R$ 3 milhões, bem como o aumento dos cargos comissionados e gratificações.

Também acusa a chapa por malfeitos em relação as doações em dinheiro a mais de 4300 pessoas no valor médio de R$ 200, pagos via pix pela conta da Prefeitura; um aumento de 300%, se comparado com o ano de 2023.

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