Do início na política estudantil na Universidade Federal da Bahia (UFBA) a marqueteiro da campanha mais polarizada desde o período de redemocratização, Sidônio tem a confiança de Lula para mudar a percepção da população.
Uma pesquisa divulgada pela AtlasIntel nesta sexta-feira (10) revela que a desaprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou 49,8% no fim de 2024, o maior índice registrado desde o início do terceiro mandato.
O levantamento, realizado entre os dias 26 e 31 de dezembro, mostra que a avaliação negativa ao presidente tem crescido desde abril do ano passado, quando a desaprovação era de 43,4%.
Segundo os dados, 47,8% dos entrevistados afirmaram aprovar o governo Lula 3, enquanto 2,4% não souberam responder. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, o que faz com que a desaprovação se mantenha próxima à aprovação do presidente, indicando uma tendência de aumento da avaliação negativa.
O levantamento também aponta que a tendência de crescimento da desaprovação de Lula é um reflexo de questões econômicas e sociais que marcaram o governo em 2024.
A pesquisa foi realizada com 2.873 pessoas, por meio de formulários on-line aleatórios, e tem índice de confiança de 95%.
Sidônio entra no lugar do Deputado Federal Paulo Pimenta, que deixou o comando da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (14).
Pimenta destacou as dificuldades e conquistas dos dois primeiros anos de governo e reconheceu a necessidade de uma reavaliação no setor de comunicação. O deputado foi aplaudido de pé pelos convidados presentes à cerimônia. “A Secom era um ministério que não existia, que foi reconstruído, e tenho certeza de que vamos entregar para o Sidônio uma Secom em condições muito melhores do que aquelas que nós chegamos aqui”, disse Pimenta.
O ex-Secretário, que se descreveu como um “petista raiz”, relembrou sua longa jornada ao lado de Lula, desde os primeiros encontros em 1983, quando o presidente ainda estava à frente do Partido dos Trabalhadores (PT). O ministro também destacou sua experiência como parlamentar e líder do PT, especialmente em momentos de crise, como o golpe de 2016, que depôs a ex-presidente Dilma Rousseff, e a subsequente perseguição ao próprio Lula. “Hoje, sou grato e tenho muito orgulho de estar ao seu lado”, afirmou.
Palmeira entra com desafio de conter a desinformação. Em seu discurso o novo chefe da SECOM afirmou:
“A informação dos serviços não chega na ponta. A população não consegue ver o governo nas suas virtudes. A mentira nos ambientes digitais fomentada pela extrema direita cria uma cortina de fumaça na vida real, manipula pessoas inocentes e ameaça a humanidade”.
O novo ministro ganhou carta branca de Lula para compor a equipe,
Redação
