Bruno critica politização do caso das mortes no ISEA
Prefeito disse que morte teria ocorrido por questões genéticas

Na manhã desta quarta-feira (26/3) o prefeito Bruno Cunha Lima (União) apareceu em público pela primeira vez este ano – quando faz é pelas redes sociais – para criticar, veja você, a politização do caso da morte de Danielle Morais, que morreu 25 dias após perder o filho e ter seu útero retirado no ISEA. De acordo com BCL, em coletiva de impressa, disse que a morte teria sido causado por questões genéticas e biológicas.
Ao usar a frase “quem não deve não teme“, o prefeito disse que “estamos buscando a verdade dos fatos. Enquanto alguns tentam promover a partidarização da dor de uma família e de uma cidade, quando esse tipo de coisa acontece todos nós sofremos, o que estamos buscando nada mais é do que a verdade biológica dos fatos, para que se possa chegar à conclusão se houve ou não possível negligência médica. Se houver, eu garanto, os que estão envolvidos serão responsabilizados”, afirmou o gestor.
Sem uma comprovação cientifica, ele sugeriu que um histórico genético pode estar ligado à morte da jovem. “Existe uma possibilidade de uma condição genética anterior que tenha desencadeado todos esses eventos. Não podemos omitir gravidezes de risco, abortamentos que aconteceram anteriormente, trombose, condições venosas”, frisou.
Sim, falou como se não fosse uma obrigação do gestor de procurar a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba na investigação o caso.
Pontuou que “o histórico clínico da paciente é essencial para o entendimento do que aconteceu. Por essa razão, a Secretaria de Saúde procurou a Polícia Civil, requisitando a ampliação da investigação e a realização de exames mais aprofundados. Há fortes indícios de que Danielle apresentava uma condição clínica anterior não diagnosticada, possivelmente genética”, disse.
Não falou sobre a crise sem precedente na saúde de Campina Grande, tampouco no calote denunciado pelo médico Dalton Gadelha ao Help, no valor de R$ 33 milhões. Bruno mandou o secretário de Saúde, Dunga Júnior, contrapor com uma dívida de apenas R$ 700 mil. O caos, agora, está gerando mortes o que é pior.