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O Pix: R$ 60 trilhões movimentados e a revolução do Pix Automático!

Impacto direto no desenvolvimento econômico brasileiro

A partir desta segunda-feira, 16 de junho de 2025, o sistema financeiro brasileiro dá mais um passo gigante rumo à automação inteligente com a estreia do Pix Automático. Essa nova funcionalidade permite pagamentos recorrentes de forma agendada, com frequências mensal, semanal, trimestral, semestral ou anual, e claro, sempre com a autorização prévia do usuário. Ele poderá ser usado para pagamentos automáticos de cobranças periódicas em setores essenciais como educação, seguros, telecomunica academias, serviços por assinatura (streaming) e condomínios, simplificando a vida de milhões de pessoas e empresas.

Desde seu lançamento em 2020, o Pix já movimentou impressionantes R$ 60 trilhões, segundo dados do Banco Central. Apenas em 2024, foram R$ 26,46 trilhões de reais de transferências via pix, um crescimento recorde em relação ao ano anterior (2023), quando as movimentações totalizaram R$ 17,12 trilhões.

Aqui na coluna, tenho acompanhado de perto essas evoluções, como destaquei em março com o lançamento do Pix por aproximação. Agora, com essa nova funcionalidade, o Pix se consolida como uma ferramenta estruturante para o desenvolvimento econômico do Brasil, especialmente para os pequenos negócios e para o fortalecimento do ecossistema de inovação financeira do país.

Os impactos econômicos são imediatos e abrangem desde a redução da inadimplência e diminuição de custos operacionais até o aumento da produtividade e um forte estímulo à formalização. Este último ponto é crucial, pois o Pix Automático facilita a integração de pequenos negócios ao ecossistema digital de pagamentos, ampliando seu acesso ao crédito e à cidadania financeira.

De acordo com o próprio Banco Central, o Pix Automático deve beneficiar mais de 100 milhões de usuários nos primeiros 12 meses, com um impacto significativo nas classes C e D. Para esses segmentos, onde a circulação de dinheiro é mais sensível ao tempo e aos meios de pagamento, essa novidade é ainda mais relevante. Afinal, o Pix Automático tem custos mais baixos do que os cobrados por boletos bancários ou maquininhas de cartão, e o valor “cai” na conta da empresa em segundos, favorecendo especialmente os micro e pequenos empreendedores. Isso representa uma economia direta para milhões de negócios em todo o Brasil.

Mais do que uma simples facilidade tecnológica, o Pix se transformou em um verdadeiro vetor de eficiência econômica e de inclusão produtiva. Com a adoção do Pix Automático, o país dá um passo decisivo rumo à modernização do sistema de pagamentos, reduzindo burocracias, ampliando a liquidez e garantindo um ciclo de capital mais dinâmico, fundamental para o crescimento sustentável.

Seguirei atenta às próximas fases desse processo que está mudando, em tempo real, a infraestrutura financeira brasileira. Porque inovar também é garantir que o dinheiro circule de forma mais justa, rápida e acessível para todos.

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