O governador João Azevedo soltou uma carta deixando claro que não aceita a dissolução do PSB/Paraíba, motivo principal da crise interna vivenciada hoje pela legenda socialista.
Neste momento, João ainda não tinha tomado conhecimento do desfecho da reunião da Executiva nacional, em Brasília, que criou nesta segunda-feira (9) a Comissão Provisória para substituir Edvaldo Rosas.
Ainda surpreso com tudo que vem ocorrendo no seu partido, no documento Joao enumera os fatos que levaram à dissolução do Diretório estadual do Partido Socialista Brasileiro paraibano, e explica o motivo da crise.
Descreve, também, as medidas adotadas após sua posse no Governo do Estado, substituindo o antecessor Ricardo Coutinho, mantendo a continuidade do projeto socialista.
Ao concluir a carta, o governador João Azevedo destaca que o diretório destituído foi eleito democraticamente e, portanto, “precisa terminar seu mandato de forma normal”.
Citou que não tem interesse em participar de Comissão Provisória, mesmo que seja escolhido. “Estendemos como medida anti-democrática destituir um Diretório legitimamente eleito e substitui-lo por uma Comissão Provisória, mesmo está sendo paritária e sob a tese da busca da unidade, já que esta mesma unidade sempre tivemos no partido durante toda a nossa trajetória”.
