Criminalista sustenta que Bruno Ernesto foi executado
O assassinato de Bruno Ernesto não ficará em pune, pois é um mistério que está próximo do fim. Pelo menos se depender do advogado criminalista Aluísio Régis Filho, que, em entrevista ao programa 360 Graus, ontem, falou do crime tratado inicialmente como latrocínio, “mas que, na verdade, foi uma execução”, expôs.
Segundo ele, “o tiro na nuca de Bruno mostra um crime de execução e não de latrocínio”, destaca. É bom lembrar que o inquérito policial foi realizado em tempo recorde e seis pessoas foram sentenciadas. Porém, dada a circunstância foram suscitadas dúvidas sobre a possibilidade de execução.
O advogado constituído pela família da vítima disse não ter dúvidas sobre a execução e queima de arquivo. E por que? O criminalista Aluízio Régis Filho explicou:
“Primeiro, a urgência para a conclusão do inquérito, um fato inusitado para este tipo de crime. Segundo, a perícia policial sequer verificou a quem pertenciam a arma e das munições utilizadas no assassinato. Depois, todos os pertences de Bruno Ernesto foram recuperados pela polícia, à exceção do seu notebook. Onde, coincidentemente, estavam todas as informações do Jampa Digital colhidas por Bruno Ernesto.”
Pois bem, o caso remete ao projeto Jampa Digital da Prefeitura Municipal de Pessoa, na época da gestão do ex-prefeito Ricardo Coutinho. O Jampa foi um dos maiores escândalos ocorridos na Paraíba nos últimos tempos, haja visto nunca ter funcionado, além de ter sido usado na campanha de 2010 de Ricardo ao Governo do Estado, como se fosse um programa de primeiro mundo.
Foto: Marcelo Serafim