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TJ alerta ministro sobre risco de soltar Coriolano

O desembargador Ricardo Vital de Almeida encaminhou ao ministro Gilmar Mendes, do STF, informações sobre os presos da 7ª fase da Operação Calvário/Juízo Final, entre eles Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, este segue solto por força de uma liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça.

Sobre “Cori”, o desembargador Ricardo Vital disse que, além de responsável pela coleta de propinas, ele também tem poder de intimidar testemunhas com dossiês ou mesmo atos de violência, destaca o Antagonista, que traz a justificativa do magistrado paraibano: “pelo domínio que exerce sobre as forças policiais”.

Mendes, como se sabe, está para decidir sobre a liberação dos presos da Calvário, entre eles Coriolano, que lá atrás classificou o ministro de ser “advogado de uma organização criminosa”. O irmão do ex-governador também regeria um “ecossistema de laranjas” com o objetivo de ocultar a origem dos bens e valores desviados do esquema de corrupção.

“Existe risco concreto de o investigado interferir nas investigações, mediante contato ou ameaças a

pessoas, testemunhas e investigados, inclusive ocultando ou fazendo ocultar elementos de prova importantes à elucidação dos fatos investigados na Operação Calvário”.

No pedido de informação ao ministro do STF, o desembargador Ricardo Vital alerta sobre o risco de soltar “Cori”, cujo irmão Ricardo Coutinho é apontado como chefe do esquema que desviou R$ 134 milhões dos cofres do Estado.

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