Como previsto, o ex-governador Ricardo Coutinho virou réu na Operação Calvário, cuja denúncia do Ministério Público do Estado (MPE) foi aceita pelo Poder Judiciário da Paraíba em fevereiro, mas foi jogada no asfalto nesta quinta-feira (12).
Além do ex-governador, que usa tornozeleira eletrônica como uma das medidas cautelares imposta pelo desembargador Ricardo Vital, relator da Calvário, também são réus Livânia Farias, ex-secretária de Administração; Gilberto Carneiro, ex-procurador do Estado; Waldson de Sousa, ex-secretário de Saúde; Richard Euller, auditor do Tribunal de Contas; Ricardo Elias, então superintendente da Cruz Vermelha; e o empresário Daniel Gomes, delator do esquema criminoso.
O Ministério Público aponta o ex-governador Ricardo Coutinho como o “comandante máximo” da ORCRIM. A denúncia foi recebida na 4ª Vara Criminal de João Pessoa. A acusação aponta pagamento de propina na ordem de R$ 200 mil ao auditor do TCE, Richard Euller, também a “fabricação” de dossiês contra conselheiros do TCE.
