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Trump abandona obsessão por cloraquina; Bolsonaro insiste

Tal como o brasileiro Jair Bolsonaro, e mais recentemente o venezuelano Nicolás Maduro, o presidente americano insistiu o quanto pôde no uso de medicamentos indicados para malária e lúpus — hidroxicloroquina e cloroquina — para tratar o novo coronavírus. Mas com uma diferença: a obsessão de Donald Trump em recomendar o remédio pelo menos 50 vezes cessou em meados de abril, quando a FDA, a agência que regula alimentos e medicamentos, alertou para a falta de comprovação de sua eficácia e segurança na prescrição para a Covid-19.

O entusiasmo de Trump pela hidroxicloroquina também custou o cargo de um alto funcionário. Rick Bright, o ex-diretor da Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado, revelou ter sido demitido por resistir à pressão do presidente para que a droga fosse aplicada no tratamento de infectados pelo novo coronavírus antes da comprovação em estudos clínicos.

G1

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