O nepotismo escorre pelo asfalto do município de Pedras de Fogo na gestão do prefeito Dedé Romão, em que familiares dele consumiram mais de R$ 11 milhões em salários dos cofres públicos.
Sem concurso, conforme registro do sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado, o levantamento corresponde até o mês de agosto.
Entre a parentada do prefeito Romão estão irmãos, primos, sobrinhos, cunhados, etc. Alguns salários superam a casa dos R$ 8 mil mensais, caso do irmão Antônio Romão.
O sobrinho do prefeito, Lucas Romão, pré-candidato a sucessão e enrolado na denúncia do Ministério Público, acusado de tentativa de compra apoio político, recebia R$ 8.226,46 por mês.
O salário da esposa de Lucas, a senhora Maria Eliza Dantas Bezerra, passa dos R$ 5 mil mensais. Por ano, a família Romão recebeu em média R$ 1,5 milhão dos cofres públicos.
Afora a prática de nepotismo, o prefeito está enrolado a denúncias de irregularidades em obras e desvio de recursos públicos. O Ministério Público o acusa de improbidade administrativa.
Na ação, o MP aponta uma série de irregularidades, que teria provocado um dano ao erário de quase R$ 700 mil.
Blog de Marcone Ferreira
