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Lucas Romão omite bens e MPE pede impugnação dele

Ao opinar pela impugnação da candidatura de Lucas Romão, sobrinho do prefeito Dedé Romão, de Pedras de Fogo, o Ministério Público Eleitoral torna transparente a preocupação com as eleições no município.

É de se imaginar que tenha sido pela suposta compra de apoio político quando ainda era pré-candidato. Não é, mas, sim, a acusação de que ele teria ocultado bens nas declarações entregues à Justiça Eleitoral.

O questionamento foi feito pelo promotor Marinho Mendes, da 44ª Zona Eleitoral. Ele cita que “a declaração de bens é imprescindível para o registro de candidatura”. Na documentação entregue por Lucas, o promotor ressalta a existência de uma casa.

A propósito, a mesma que o candidato oficial disse ter sido alvejada por desconhecidos dias atrás. Ou seja, o mesmo imóvel que Lucas Romão omitiu quando da entrega de sua declaração de bens a Justiça Eleitoral.

“Esta residência vem sendo alvo de grandes debates, em razão da disparidade do valor do patrimônio e seus rendimentos, à época que ocupava cargo de secretário de Infraestrutura, na atual gestão, serem supostamente incompatíveis”, diz.

Há, ainda, no conteúdo da peça “notícia de que o mesmo auferia renda superior a R$ 7.000,00 (sete mil reais) mensais e que tais rendimentos não foram informados à Receita Federal, renda superior o que configura o delito de sonegação de tributos, a ser apurado em procedimento próprio”.

Blog de Marcone Ferreira

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