Nesta terça-feira (6), o ex-governador Ricardo Coutinho, do PSB, sofreu mais um revés nas investigações no âmbito da Operação Calvário. O Tribunal de Justiça negou pedido de habeas corpus sobre pedido de migração de um processo que tramita na 1ª instância para a Justiça Eleitoral ou a Comarca do Rio de Janeiro.
Diz respeito ao processo conhecido como “escândalo das caixas de vinho”, aquela denúncia do recebimento de R$ 900 mil dentro do “baú”, local onde estava o dinheiro entregue a Leandro Carvalho, então assessor da ex-secretária Livânia Farias, uma das delatoras da organização criminosa instalada na Paraíba de 2011 a 2018, conforme denúncia do Ministério Público.
O recebimento dos R$ 900 mil aconteceu a título de propina, dinheiro que teria sido pago pela Cruz Vermelha, a gaúcha, principal envolvida no escândalo em que Ricardo Coutinho é acusado de “comandante máximo” da organização criminosa, conforme acusa o MPPB.
Uma das alegações da defesa do ex-governador para levar o processo para a Justiça Eleitoral é que havia “competência” do juízo de 1ª instância. Não sensibilizou e o réu da Operação Calvário acabou amargando mais uma derrota no Judiciário paraibano.
Blog de Marcone Ferreira
