Muito estranho, estranho mesmo, o sumiço do pedido de devolução de uma comenda oferecida pelo Ministério Público ao ex-governador Ricardo Coutinho. A “homenagem” está sendo questionada pelo defensor público e policial aposentado José Espínola da Costa.
O pedido foi protocolado desde janeiro de 2020, após prisão do ex-governador durante a Operação Calvário/Juízo Final, deflagrada em dezembro durante a ausência de Coutinho, que veio ser preso dois após a deflagração da operação pela Polícia Federal, após desembarcar de uma viagem a Europa.
Em seu blog, o jornalista Helder Moura destaca uma fala de Espínola em que ele destaca o seguinte: “sendo ele (Ricardo Coutinho) o chefe de uma organização criminosa (conforme o próprio Ministério Público) não cabe tal honraria”. A postagem destaca, ainda, que o processo estaria com o procurador Francisco Sagres.
“Já se foram nove meses e nada”, lamentou Espínola. O ex-governador recebeu a comenda em 4 de dezembro de 2018.
Vale ressaltar, ainda, que o Ministério Público do Estado investigar o ex-governador no âmbito da Operação Calvário/Juízo Final.
Blog de Marcone Ferreira
