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HC no STJ: Ricardo se queixa porque é réu oito vezes

Sem ter o que fazer e no bem bom de sua mansão em condomínio de luxo no Altiplano Cabo Branco, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) tenta de tudo que é manobra jurídica para se livrar dos processos criminais.

Reclama, se queixa da Operação Calvário, das investigações, vem lá (!), vem cá (!) e busca “socorro” até no Superior Tribunal de Justiça com a reclamação de ser réu em oito ações, alegando motivação política.

Considerado o “comandante máximo” de uma organização criminosa instalada na Paraíba para assaltar os cofres públicos, Coutinho aponta também um “ímpeto acusatório’ contra ele. Suas queixas estão direcionadas ao Gaeco.

O remédio jurídico que o ex-governador da Paraíba usa é um habeas corpus impetrado pelos seus advogados, e que o jornalista Helder Moura, em seu blog, teve acesso que você acompanha trechos do procedimento.

Confira:

“Até o momento, o ímpeto acusatório culminou no ajuizamento 8 ações penais – coincidentemente ou não, todas elas distribuídas às vésperas do pleito eleitoral de 2020, no qual o paciente concorreu ao cargo de prefeito de João Pessoa – e diversos procedimentos criminais, como medidas cautelares constritivas de bens, valores e de liberdade, sendo que muitas dessas denúncias já foram inclusive recebidas.”

Se queixa, ainda, do “constrangimento ilegal sofrido pelo Paciente resultante da tramitação de feito, em primeiro grau de jurisdição”. Tem mais: “os processos criminais utilizam como alicerce probatório as deleções premiadas de Daniel Gomes, Livânia Farias e Waldson de Souza, todos igualmente denunciados”.

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