Quem observa o PSB de longe tem a impressão que o partido está muito bem conduzido pelo deputado federal Gervásio Maia. Embora o problema não seja ele, mas ainda o ex-mandachuva Ricardo Coutinho, que deixou a imagem da legenda socialista aos farrapos.
O atual mandatário não consegue desvincular a imagem da legenda da Operação Calvário, que acusa Ricardo de “comandante máximo” de uma organização criminosa suspeita de desviar mais de R$ 134 milhões da Saúde quando esteve à frente do comando do governo paraibano.
Em recente entrevista, o presidente nacional Carlos Siqueira declarou que soube da saída de Coutinho através da imprensa, também que houve deselegância da parte dele de não comunicar a saída, e que aconteceu a “francesa” sem que houvesse nenhuma satisfação sobre a herança deixada nas finanças socialistas.
Segundo o repórter apurou, Coutinho ainda tem contas a prestar com a direção nacional no seu período à frente da presidência da Fundação João Mangabeira. Há informações, extraoficiais, que teria deixado um “rombo” nas finanças da FJM.
Se o problema não é Gervásio, mas ainda Ricardo Coutinho, então que seja chamado o feito a ordem e que seja jogado no asfalto o volume da herança maldita.
Blog de Marcone Ferreira
