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Fake News? Não.

O primeiro debate da corrida pela presidência da OAB/PB foi marcado por discussões acaloradas. Uma delas surgiu logo no início quando a candidata Maria Cristina Santiago (Kiu) questionou ao candidato da situação, Harrison Targino, os motivos que o levou a renunciar à presidência da Ordem, em 2004, após o falecimento de Arlindo Delgado.

Na ocasião, Harrison que era Vice-Presidente da OAB/PB, convocou novas eleições e, em seguida, assumiu o cargo de Secretário da Segurança Pública do Estado da Paraíba no governo de Cássio Cunha Lima, seu sócio.

De acordo com Kiu, Harrison disse NÃO à OAB/PB!!

Logo depois, o atual Conselheiro Federal na gestão de Paulo Maia, negou que o seu escritório tenha sido citado na Operação Calvário, cujo objetivo era desarticular uma organização criminosa que se instalou na Cruz Vermelha Brasileira. Ex-servidores de alto escalão no governo da Paraíba estão envolvidos.

À Harrison foi, de forma questionável, deferido o pedido de direito de resposta. Por isso, a Chapa 90 – Por você. Pela OAB,  representada por Kiu, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos:

Na noite de ontem, durante o debate realizado pela TV Master, o candidato Harrison Targino afirmou ser vítima de Fake News, alegando que seu escritório e seus sócios não teriam sido mencionados na Denúncia ofertada pela Operação Calvário.

Com todas as vênias, Fake News é negar a existência e o conteúdo da Denúncia.

Às fls. 8 do referido documento, consta expressamente que a primeira parte da propina foi paga “no escritório de advocacia CUNHA LIMA e TARGINO, que tem como sócio JOVINO MACHADO DA NÓBREGA NETO, situado na Avenida Duarte da Silveira, 211. Centro, João Pessoa/PB.”

Em outro trecho da mesma Denúncia (fls. 6), há nova menção ao escritório. Os promotores asseveram categoricamente que a segunda parte da propina foi paga a “sócio do escritório de advocacia CUNHA LIMA e TARGINO”, não restando nenhuma dúvida de que o escritório do candidato situacionista é citado por repetidas vezes no texto acusatório elaborado pelos r. Promotores de Justiça.

Obviamente, repudiamos condenações antecipadas ou sumárias, pugnando pelo respeito ao devido processo legal.

Nesse mesmo diapasão, repelimos a Fake News propalada pelo candidato Harrison Targino, pois é fato que o escritório “Cunha Lima e Targino” é sim mencionado como palco de pagamentos de propinas relacionadas à operação Calvário, e tais imputações, como se vê na Denúncia (fls. 6, 8 e 19), decorrem do trabalho do próprio Gaeco.

A seguir, trazemos a íntegra da denúncia para que todos possam conferir essa triste realidade.” 

Confira, na íntegra, no link abaixo:

Denúncia Calvário- Romero – Cunha Lima e Targino

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