Neste momento, o ex-governador Ricardo Coutinho está soltando rojões com a punição (suspensão por seis meses) imposta pela comissão de sindicância do PT ao deputado estadual Anísio Maia – petista de verdade, por ter concorrido a eleição para prefeito de João Pessoa, em 2020, contrariando o ricardismo.
Anísio, agora, não tem outra alternativa a não ser pedir sua desfiliação ao partido que ajudou a fundar na Paraíba. Foi “golpeado” aqui e no plano nacional. Na Paraíba, a punição foi uma articulação de Coutinho junto a Lula e a Gleisi Hoffmann, presidente nacional do Petê.
Anísio teria contrariado a orientação da Executiva nacional, que recomendou a legenda de João Pessoa apoiar o então candidato Ricardo Coutinho, que disputou a eleição de 2020 de tornozeleira eletrônica e acabou ficando na sexta colocação do pleito.
O presidente estadual Jackson Macêdo disse lamentar a punição. História pra boi dormir. “Anísio sabia da regra”, disse.
A regra que um partido filia um ex-governador condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral, estando inelegível; réu em 13 ações penais no âmbito da Operação Calvário e, ainda, três contas rejeitadas pelo TCE-Paraíba.
Essa é a regra?
Blog de Marcone Ferreira
