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Pedidos de ‘suspeição’ beneficiam o ex-governador

Nos próximos dias vai faltar juiz para julgar ações contra o ex-governador Ricardo Coutinho, atualmente filiado ao PT. Ele vem se esquivando das encrencas da Operação Calvário com o número exagerado de “suspeição” demandados por magistrados.

À imprensa noticia que dez magistrados se negaram a receber os processos, sete da Justiça Comum e três, veja você, do eleitoral, por onde a Calvário também está tramitando a mais de um mês sem solução.

Não é “normal” a quantidade de “suspeição”. Ou é? A sociedade exige, pede e cobrar um posicionamento da Justiça para que o ex-governador Ricardo Coutinho revele para onde foram distribuídos R$ 134 milhões desviados da saúde e da educação.

Como se sabe, o Gaeco/Ministério Público do Estado apontou o ex-governador como o “comandante máximo” de uma organização criminosa que atuou ao longo do governo dele, entre os anos de 2011 e a 2018.

É bom lembrar que os processos correm pelos corredores da Justiça paraibana ao longo de quatro anos, a partir da deflagração da operação do Gaeco, Polícia Federal e outras instituições de fiscalização e também como poder de polícia.

Em dezembro de 2019, memorizando, Coutinho chegou a ser preso. A partir daí, aconteceram várias prisões de ex-auxiliares do governo dele. Ao todo, são 23 ações e nenhuma delas ainda foi julgada.

Há quem diga que os prejuízos aos cofres demandam em meio bilhão de reais, na forma de propina. Nem assim ninguém julga e a sociedade pode estar se perguntando: será que vale a pena roubar?

Blog de Marcone Ferreira

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