Tribo de Jah celebra 35 anos de carreira em João Pessoa
(No repertório do show, os sucessos da banda maranhense de reggae raiz que marcaram gerações)
Consolidados por sua música na voz inconfundível de Fauzi Beydoun, e pela contundência de suas mensagens, a banda maranhense de reggae raiz acumula milhares de fãs por todo Brasil e pelo mundo. Nesta sexta-feira, dia 29 de julho, a Tribo de Jah sobe ao palco do Clube Branco em João Pessoa, para apresentar o show comemorativo dos 35 anos de sua expressiva trajetória artística. Venda de ingressos vitual pelo www.ontickets.com.br e na bilheteria do Clube.
O hostess do evento será o artista e educador popular Dal Zapata do Urso Amigo Batucada. Na abertura do show, para aquecer a massa regueira, os irmãos Jonathas Rodrigo e Judson Philipe que formam os Rastabrothers de Natal, e ainda a participação de João Victor Beydoun que segue os passos do pai Fauzi Beydoun.
35 anos – São incontáveis as boas histórias acumuladas por todos estes anos, de uma banda brasileira que carrega as bandeiras do reggae roots (o reggae raiz) com suas mensagens de amor e paz, políticas, sociais e espirituais, além do respeito à diversidade e à pluralidade no convívio social. A banda, por si, é um exemplo de inclusão social, já que quatro dos seus seis integrantes são deficientes visuais.
O repertório deste show traz uma seleção de músicas de sucessos da banda, que marcaram gerações, e também as músicas mais inéditas do novo disco “Até que o bem triunfe no final”, lançado em 2021, também como parte das comemorações dos 35 anos.
A Tribo nasceu em São Luís do Maranhão, em um cenário efervescente nos anos 80 onde o reggae foi abraçado pela grande massa. Se tornou um fenômeno primeiro nos guetos para depois tomar toda cidade, o interior do estado e o Brasil por inteiro. Formada pelo vocalista Fauzi Beydoun (também guitarrista e compositor), por Aquiles Rabelo (baixista e backing vocals), João Rodrigues (baterista) Alexsandro Costa Enes (guitarra e backing vocals), Pedro Beydoun (guitarra e vocal) e Luan Richard (teclados).
“Estes dois anos de pandemia foram terríveis para os artistas, mas apesar das dificuldades, a banda conseguiu produzir muita coisa e material inédito. Renovamos todo o show e o repertório para comemorar estes 35 anos de carreira, foi natural repensar o momento da banda e o seu papel como referência do estilo reggae roots, de maneira muito harmônica e feliz. Com a retomada do mercado cultural, estamos muito empolgados com esta volta à estrada, energia renovada e a vontade de reencontrar os fãs”, compartilha Fauzi.
A Tribo de Jah abriu mercado para o gênero e, principalmente, popularizou a cultura reggae no Brasil, tocando em regiões diversas e remotas, onde antes nunca se tinha ouvido falar no ritmo jamaicano. Pioneiros por aqui também na introdução de conceitos como Jah (Deus), babilônia, roots, entre outros, difundidos nacionalmente e assimilados em larga escala pelos fãs e influenciando outras bandas.
Ao longo destes 35 anos de carreira, o grupo lançou 17 álbuns, 2 DVDs, singles, documentário (A Tribo do Reggae) e abriu sua própria gravadora, se apresentando por todo o Brasil nas principais casas de shows e no mundo, incluindo passagem pelo principal palco do reggae mundial, o lendário Reggae Sunsplash Festival, na Jamaica.
A banda fez incursões pela América do Sul, da Guiana Francesa à Argentina, diversas turnês de costa a costa nos Estados Unidos, chegando a países como México e Canadá. Pela Europa, esteve por diversas vezes e tocando em grandes festivais, como o Rototom Sunsplash (Itália), Paris-Bercy e o Festival de Jazz de Montreux (Suíça), sem esquecer das passagens pela África e Ásia, como o Japão. Além do português, a Tribo de Jah também canta em francês, espanhol e inglês, adaptando seu repertório a determinadas regiões, o que contribui para o sucesso da banda no exterior.
Como protagonista da explosão da cena reggae do país, para o exterior a banda se tornou a grande referência do ritmo no Brasil. Toda esta trajetória será revista e celebrada neste show de 35 anos da Tribo De Jah.