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Na ONU, Zelensky pede punição pela invasão russa à Ucrânia

O presidente da UcrâniaVolodymyr Zelensky, teve um discurso gravado exibido nesta quarta-feira (21) na Assembleia Geral de ONU. Ele afirmou que um crime foi cometido contra sua nação e que pede uma “punição justa” para a Rússia pela guerra.

Zelensky listou algumas condições inegociáveis para a paz:

  • Punição pela agressão russa;
  • Proteção da vida de todas as formas possíveis previstas na Carta das Nações Unidas;
  • Restauração da segurança da Ucrânia e da integridade territorial;
  • Garantia de segurança à nação;
  • Determinação para lutar.

 

Sua fala foi gravada porque o ucraniano preferiu não deixar Kiev, já que seu país continua enfrentando a invasão por forças russas.

“O que não está na nossa fórmula é a neutralidade”, disse o líder ucraniano. “Aqueles que falam de neutralidade quando valores humanos e paz estão sob ataque.”

As penalidades que Zelensky pede contra a Rússia incluem a proibição de votar em órgãos internacionais e exercer seu veto no Conselho de Segurança da ONU. “As sanções contra o agressor fazem parte da fórmula de paz”, disse o presidente ucraniano, ao apresentar seu caminho para alcançar a paz na Ucrânia.

“A Ucrânia quer paz. A Europa quer paz. O mundo quer paz. E vimos quem é o único que quer a guerra. Há apenas uma entidade entre todos os estados membros da ONU que diria agora se pudesse interromper meu discurso que está feliz com esta guerra, com sua guerra”, disse.

Mais cedo, também nesta quarta, Zelensky afirmou que “não acredita” que a Rússia usará armas nucleares na guerra na Ucrânia, depois que Putin expressou elevou o tom de suas ameaças num discurso na TV.

“Não acho que essas armas serão usadas. Não acho que o mundo deixará isso acontecer”, afirmou o chefe de Estado ucraniano, segundo trechos da entrevista do ucraniano a uma TV alemã.

O líder russo anunciou uma mobilização de 300 mil reservistas na Rússia como reforço na guerra na Ucrânia e ameaçou o Ocidente com recorrer a armas nucleares.

“Amanhã, Putin poderá dizer: ‘queremos uma parte da Polônia além da Ucrânia, se não, usaremos armas nucleares'”, disse o presidente ucraniano.

“Não podemos aceitar esse tipo de compromisso”, acrescentou. A Ucrânia “continuará a ofensiva”, declarou, acrescentando que “certamente libertará (nossos) territórios”.

G1

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