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Maior dor de Vené não é a própria derrota, nem 4º lugar

Quarto colocado na votação deste domingo (2), o ex-candidato Veneziano Vital (MDB) – concorreu a eleição para o governo do Estado, teve um desempenho que não pode ser considerado satisfatório, a julgar que não conseguiu superar, em que pese o cargo que ocupa, os demais concorrentes. Ele distribuiu uma nota de agradecimento aos mais de 373 mil votos.

Não declara em que vai votar no segundo turno da eleição paraibana, se na recondução do governador João Azevêdo (PSB), antigo aliado, ou no deputado federal Pedro Cunha Lima, candidato do PSDB. Talvez, a maior decepção de Veneziano não tenha sido a sua própria derrota, mas, principalmente, não ter conseguido eleger a esposa deputada estadual.

Porém, discorreu que seguirá votando no petista Lula para à presidência da República no segundo turno, cuja contribuição a candidatura do emedebista tenha sido única e exclusivamente a gravação de vídeos, que está provado não ter somado muito para o desempenho da campanha.

O ex-candidato não fala na presença do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), que disputou a eleição carimbado como inelegível, inicialmente e, depois, candidato impugnado por ser ficha suja. Veneziano deveria ter saído com a desculpa de que Ricardo puxou sua candidatura para baixo. E foi isso que aconteceu.

De qualquer forma, o ex-cabeludo, ainda assim, perderia de todo jeito. Afinal de contas, Pedro [Cunha Lima] e o comunicador Nilvan Ferreira (PL) foram mais autênticos, verdadeiros… E contra o governador João Azevêdo, vencer seria quase impossível.

Outro fator, e último: o eleitor não entendeu a traição de Vené ao governador João.

Blog de Marcone Ferreira

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