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Veneziano aderiu a Pedro pensando no futuro

A decisão tomada hoje pelo então candidato Veneziano Vital (MDB) pode ser analisado por um ângulo só e passa pela sua reeleição a senador e, veja você, em 2026. Como se sabe, ele declarou voto em Pedro Cunha Lima (PSDB) no segundo turno da eleição de 30 de outubro.

Usou o pragmatismo, após avaliar que poderá ter o espaço em sua pretensão futura numa possível vitória de Pedro, que teria as duas vagas para o Senado disponíveis daqui há quatro anos. Observou o risco que incorreria apoiando agora o governador reeleitoral João Azevêdo (PSB).

A conta feita pelo quarto colocado na eleição de domingo (2) é simples: João Azevêdo seria o candidato natural a senador em 2026 e, decerto, deixaria o governo na mão do vice-governador Lucas Ribeiro (PP), que apoiaria a mãe Daniella Ribeiro (PSD) à reeleição, claro.

Pois bem. O “V” avaliou dessa forma e não tomou a decisão de apoiar Pedro no segundo turno de forma unilateral. Envolveu a família e, antes de bater o martelo, conversou ontem demoradamente com o governador João Azevêdo.

Agora, para desenhar todo esse cenário só tendo uma bola de cristal nas mãos. O que parece não ter sido o caso.

Foto: Reprodução/F5 Online

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