Jesus e Neymar disputam artilharia das camisas
O futebol pode se modernizar, habitar arenas, incorporar novas expressões táticas, vestir camisas 39 ou 83, mas quem ainda não se deixa seduzir por charmes antigos como os números 10 e 9 às costas de craques e artilheiros?
No Brasil, a relação vem de criança. Qualquer garoto quando ganha ou compra uma camisa de seu time ou da Seleção sente-se orgulhoso de ser o 10 ou o 9. E isso tem muito a ver com o que eles já fizeram em Copas do Mundo.
Desde o Mundial de 1954 – quando a numeração passou a ser fixa – a camisa 10 do Brasil já fez 34 gols. A 9 fez 33. Sozinhas? Claro que não. Nos corpos de personagens históricos como Pelé, Ronaldo, Tostão, Zico, Careca, Rivellino… E em 2018, quem dará sequência a essa disputa lúdica e eletrizante são os dois principais goleadores da, por enquanto, bem sucedida Era Tite.