Faleceu neste domingo (29) o jornalista Alexandre Torres, 70 anos, que atuou por décadas em Brasília, após brilhar nos diversos órgãos de comunicação na Paraíba, em especial no auge do extinto Jornal O Norte. Em 2007, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral – AVC – e, desde então, estava vivendo de forma vegetativa.
Torres morreu no Hospital Alvorada, na Capital Federal, onde atuou de forma destacada no Correio Braziliense por quase três décadas. Após sobre o AVC, ele foi submetido a uma cirurgia com o objetivo de drenar o sangue para diminuir a pressão intracraniana. Para isso, foi introduzida a Derivação Ventricular Externa (DVE), em uma cirurgia que foi bem sucedida.
Diante do sucesso da cirurgia foi requisitada a retirada do coma induzido, seguindo para o quarto. Mas, aconteceu, de acordo com o prontuário médico que o hospital esqueceu de amarrar as mãos do paciente e ele se extubou – expressão que significa a retirada do turbo responsável pela oxigenação, reação reflexa normal a todo cirurgiado que desperta do coma induzido. Isso ocasionou a falta de oxigenação no cérebro, tempo suficiente para deixá-lo com sequelas irreversíveis.
Tentou-se sem êxito, o procedimento de reentubação e, por solicitação do plantonista que atendia a UTI naquele momento, a traqueostomia de urgência, executada depois pelo cirurgião, mas já era tarde. Alexandre Torres, apresentava estado de consciência mínima, detalhado como nível três da escala de Glasglow, que significa a quase morte cerebral.
Redação
