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Paraíba é alvo de operação da PF contra fraude bancária

Na manhã desta terça-feira (28), a Polícia Federal deflagrou a operação batizada de “Não Seja um Laranja 3″. A ação contou com apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e filiados, para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. Houve cumprimento de mandos em três cidades da Paraíba.

De acordo com assessoria da PF, no Estado foram compridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Campina GrandeCaturité e Cabaceiras.  A operação também cumpriu mandados em outros nove estados, como no Acre (1) Alagoas (2), Amapá (1), Goiás (2), Maranhão (1), Piauí (2) e Rio Grande do Norte (1), Minas Gerais (1) e Pernambuco (1).

As ordens judicias foram compridas por meio da  Delegacias de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal. As investigações apontam que os alvos cederam contas pessoais para receber recursos oriundos de golpes e fraudes contra clientes bancários.

A operação faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, que tem como um dos principais pilares a cooperação com a Febraban e instituições bancárias associadas no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

Nos últimos anos, a PF detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como “laranjas”.

Alerta

Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, que tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

Os delitos a serem apurados na Operação ‘Não Seja um Laranja III’ são associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

Essa é mais uma operação de caráter nacional que visa coibir esse tipo de conduta criminosa, a exemplo da ação já realizada em maio de 2023, que teve 51 mandados de busca executados em 17 Estados e no Distrito Federal.

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