A julgar pela decisão de ontem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o padre Egídio de Carvalho Neto vai permanecer preso numa das unidades especiais da Polícia Militar, localizada no bairro de Valentina de Figueiredo, em João Pessoa. O ministro Teodoro Silva Santos negou o pedido de Habeas Corpus solicitado pelo defensor do religioso, acusado pelo Ministério Público de “comandante máximo” de uma organização criminosa responsável por desviar R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, uma instituição filantrópica.
Egídio era o diretor da instituição e sob ele recaia denúncias de corrupção. É investigado pelo Gaeco/Ministério Pública e sua prisão ocorreu por estar destruindo provas. Neste sentido, a Justiça paraibana ordenou que fosse preso numa cela especial de um batalhão da Polícia Militar da Paraíba, onde o religioso se encontra desde o último dia 17 de novembro.
Como se sabe, o criminalista Sheyner Asfora não patrocina mais a defesa do padre acusado de corrupção. A mudança aconteceu desde a semana passada.