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Frustração do MPPB com o não julgamento da Calvário

Em entrevista à Rádio CBN, o chefe do Ministério Público do Estado, Antônio Hortência Rocha Neto (foto), disse que “a gente fica frustrado” quando instado a falar sobre a demora do julgamento acerca das denúncias no âmbito da Operação Calvário.

A gente gostaria que fosse julgado porque se fala ainda em Calvário, mas as denúncias foram ofertadas”, comentou o procurador-geral de Justiça da Paraíba.

Lembrou que o Ministério Público cumpriu com o seu dever. Porém, não há desfecho do caso. “Mas essa parte fica frustrada a partir do momento que não se tem o resultado, seja de condenação, seja de absolvição”.

Observou, ainda, “até para que os que foram denunciados ficar com a pecha, com essa sombra, sem julgamento não é bom”, declarou.

A Operação Calvário, como se sabe, é aquele que prendeu o ex-governador Ricardo Coutinho por desvio de mais de R$ 134 milhões da saúde e educação e virou réu em mais de 10 ações penais.

Foram denunciadas cerca de 34 pessoas. Além de Coutinho, secretários de estado na época do governo de RC, ex-prefeita, ex-deputada e integrantes da família do ex-governador.

Também, conforme conhecimento público, Ricardo Coutinho foi homenageado pelo Ministério Público com a mais alta comenda da instituição defensora da sociedade.

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