
O Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), defendeu a concessão de prisão domiciliar ao padre Egídio Carvalho, acusado de desviar mais de R$ 100 milhões no Hospital Padre Zé.
“Em análise perfunctória da documentação anexada pela defesa, é possível verificar a existência de um quadra de saúde que merece cuidados além daqueles possíveis de serem prestados dentro da unidade prisional onde o acusado se encontra recolhido”, conforme o parecer.
Egídio está internado deste o último sábado (13/4) e detido de forma preventiva desde novembro do ano passado. Ele foi submetido a uma cirurgia de apêndice em um hospital particular.
O Gaeco defendeu que medidas cautelares sejam impostas, a exemplo de tornozeleira eletrônica, proibição de se ausentar de sua residência sem autorização do juízo, proibição de manter contato com pessoas diversas de seus advogados constituídos e dos familiares que residem no mesmo imóvel, proibição de acesso ou frequência em estabelecimentos vinculados da ASA e ao Instituto São José.
Redação