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Procuradora recomenda que Jannyne continue presa

Operação Indignos

O Ministério Público da Paraíba recomendou a manutenção da prisão de Jannyne Dantas (foto), ex-diretora do Hospital Padre Zé, acusada de envolvimento em uma organização criminosa comandada pelo Padre Egídio Carvalho, usando tornozeleira eletrônica e em prisão domiciliar.

O documento assinado pela procuradora Maria Lurdélia Diniz de Albuquerque destaca que “a existência de indícios mais do que suficientes de que a Paciente [Jannyne] praticou o crime que lhe está sendo imputado”, escreveu.

A recomendação da prisão de Jannyne foi encaminhado ao desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator dos feitos da Operação Indignos, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), em novembro do ano passado.

Jannyne Dantas é a única entre as investigadas sobre o escândalo do Padre Zé que continua presa desde novembro do ano passado, quando aconteceu a operação.

O Padre Egídio de Carvalho chegou a ficar recluso, mas foi posto em liberdade no mês de abril. Já Amanda Duarte, outra funcionária do hospital, teve a prisão decretada, mas cumpre medida cautelar devido à filha que tem.

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