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No Líbano, bombardeios matam 182 e 727 ficam feridos

Os ataques desta segunda-feira foram o mais sangrento da guerra

O Ministério da Saúde do Líbano disse que 182 pessoas morreram e mais de 727 ficaram feridas depois de Israel lançar um ataque aéreo amplo no país. Pouco antes, as Forças de Defesas de Israel haviam alertado a população civil para que se afastassem “imediatamente” de supostas posições e depósitos de armas do grupo extremista Hezbollah.

Com os ataques, esta segunda-feira (23) se torna o dia mais sangrento no país desde a guerra entre Israel e Hezbollah de 2006. Segundo o governo libanês, os mortos e feridos no ataque incluem mulheres, crianças e profissionais de saúde.

Mais de 300 alvos do grupo foram atacados, segundo os militares israelenses. O bombardeio desta segunda é o mais amplo territorialmente já conduzido desde o início da troca de agressões entre as duas partes, há quase um ano, e o mais mortal no Líbano desde o início da nova onda do conflito, iniciado em outubro de 2023.

Os moradores das regiões do Líbano atacadas receberam mensagens de texto e de voz enviadas por Israel alertando sobre a iminência dos ataques.

Esse foi o primeiro alerta do tipo em quase um ano de conflito em constante escalada entre Israel e Hezbollah. O aviso foi enviado após uma intensa troca de tiros no domingo (22), quando o Hezbollah lançou cerca de 150 foguetes, mísseis e drones no norte de Israel. Os ataques foram uma retaliação ao bombardeio israelense que matou cerca de dez comandantes do grupo extremista, sendo um deles do alto escalão.

G1 – Foto: Reprodução

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