Justiça Eleitoral não deixará a Operação Calvário ‘morrer’
Presidente quer evitar a prescrição das ações da Operação Calvário

Antes tarde do que nunca, o recém-empossado presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), Oswaldo Trigueiro do Vale Filho, garantiu que a Operação Calvário não “morreu”. Foi durante entrevista concedida ao Sistema Arapuan de Comunicação.
Uma força-tarefa está sendo instalada na próxima semana para auxiliar os juízes Adilson Fabrício Filho e Herbert Lisboa, responsáveis pelas ações criminais contra o ex-governador Ricardo Coutinho e um grupo criminoso acusado de desviar R$ 134 milhões da saúde dos paraibanos.
Além da Calvário, a força-tarefa vai cuidar também dos processos relativos a duas outras operações: Xeque-Mate e Território Livre, ambas relacionadas com investigações em Cabedelo, cidade da região metropolitana de João Pessoa.
O objetivo do desembargador Oswaldo Trigueiro é evitar a prescrição dos processos relativos as operações da Polícia Federal. “Chegamos a uma situação incômoda por falta de estrutura, mas não podemos mais usar essa justificativa (…) Precisamos nos organizar”, comentou.
A despeito das providencias que estão sendo tomadas, o presidente afirmou: “estou fazendo uma rearrumação da estrutura de assessorias, tanto para os relatores quanto para o primeiro grau, que atua nesses crimes”, explicou.
Trigueiro tem a plena convicção para melhorar a produtividade e dar agilidade à tramitação dos processos: “Temos uma equipe qualificada, e estamos buscando também formas de incentivo, inclusive remuneratório, para reforçar esse trabalho”.
E arrematou: “a Justiça precisa correr. Digo, sem medo de errar, que essa é a nossa responsabilidade”.