Agressor de Bolsonaro é transferido para MS
Adélio Bispo, que deu uma facada em Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência, deixou Juiz de Fora, Minas Gerais, por volta das 7h55 deste sábado (8). Ele é levado em um avião da Polícia Federal para Campo Grande, onde ficará preso em um presídio federal.
A gerência do Aeroporto Francisco Álvares de Assis informou que a previsão de voo até a cidade de Ribeirão Preto (SP) é de 2h40, onde o avião fará uma escala. Após essa parada, a aeronave segue para Campo Grande com tempo estimado de voo de mais 1h30, com previsão de chegadas às 12h, horário de Brasília.
A transferência foi determinada pela Justiça Federal durante a audiência de custódia, na tarde desta sexta-feira (7).
Adélio Bispo foi preso pela Polícia Militar de Minas Gerais logo após Bolsonaro ser atacado em Juiz de Fora e, segundo a PM, Bispo confessou ser o autor da facada no candidato.
A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o caso e já indiciou Adélio Bispo por “atentado pessoal por inconformismo político”.
Prisão preventiva
Durante audiência de custória a juíza federal Patrícia Alencar Teixeira de Carvalho, da 2ª Vara de Juiz de Fora, converteu a prisão em flagrante do suspeito em prisão preventiva, sem prazo determinado.
Ao negar a soltura, a juíza escreveu que Adélio Bispo de Oliveira representa risco à sociedade.
“Observo que há, inclusive, notícia nos autos de divulgação do ódio aos ideais defendidos por Bolsonaro, denotando, assim, que se colocado em liberdade apresenta grave risco de reiteração criminosa ao próprio candidato ou a outros.”
Na decisão, a juíza afirma que a defesa apontou insanidade mental, mas que isso deve ser informado por escrito no processo e analisado pelo juiz que for tratar do caso.
A magistrada também determinou que Adélio Bispo de Oliveira passe por atendimento médico, uma vez que reclamou de dores durante a audiência.
“Tendo em vista que o custodiado reclamou de dores no corpo durante sua oitiva, determino que passe por atendimento médico junto ao CERESP, antes de sua transferência ao presidio federal.”
G1