Faltam só dois passos para a conquista do segundo ouro olímpico da seleção masculina de futebol. Neste sábado, em Saitama, o Brasil teve o controle das quartas de final contra o Egito e venceu por 1 a 0, com gol de Matheus Cunha, no primeiro tempo. O placar poderia ter sido mais elástico, mas a equipe de André Jardine desperdiçou diversas oportunidades criadas.
Que venha o México
O Brasil decidirá uma vaga na final na terça-feira, às 5h (de Brasilia), na cidade de Kashima. O adversário será o México, que derrotou a Coreia do Sul por 6 a 3 neste sábado. Na outra semifinal, duelam Espanha e Japão.
Primeiro tempo
Com a volta de Douglas Luiz, após suspensão, o Brasil repetiu a escalação dos dois primeiros jogos das Olimpíadas e foi superior nos 45 minutos iniciais, tendo bem mais a bola (66% x 34%) e as principais chances de gol. Mesmo assim, a Seleção não encontrou facilidade diante dos egípcios, que marcavam muito bem, com cinco homens na primeira linha, e cediam poucos espaços.
O primeiro chute brasileiro só foi acontecer aos 15 minutos, com Antony. Jardine deixou Claudinho mais centralizado do que nos últimos jogos e liberou os laterais para apoiarem o ataque, sobretudo Guilherme Arana. O placar foi aberto aos 36 minutos, em contra-ataque iniciado pelo goleiro Santos, que ainda teve condução de Claudinho, bom passe de Richarlison e finalização precisa de Matheus Cunha. Antes do intervalo, a Seleção ainda teve chance de ampliar em cobrança de falta de Douglas Luiz, que passou tirando tinta da trave.
Segundo tempo
A Seleção seguiu melhor na etapa final, criando boas chances para ampliar o placar. Logo no primeiro minuto, Matheus Cunha recebeu ótimo passe de Douglas Luiz e quase fez o segundo. Aos 10, Guilherme Arana foi lançado dentro da área, mas acabou travado pela marcação. Aos 12 e aos 14, Richarlison foi procurado dentro da área, porém, não conseguiu finalizar. Paulinho entrou no lugar de Matheus Cunha e também teve duas oportunidades, aos 21 e aos 28. No fim, o Brasil diminuiu um pouco o ritmo, passou a segurar a vantagem, mas mesmo assim sofreu poucos sustos.
G1 – Foto: REUTERS/Molly Darlington